A partir de hoje, 1º de janeiro de 2025, entra em vigor o novo salário mínimo nacional, fixado em R$ 1.518. Este valor representa um aumento de R$ 106 em relação ao mínimo anterior de R$ 1.412, correspondendo a um reajuste de 7,5%.
O reajuste segue a nova política de valorização do salário mínimo, que considera a inflação acumulada nos 12 meses até novembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescida de um aumento real baseado no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, limitado a 2,5%.
Com a implementação deste novo piso salarial, diversos benefícios atrelados ao salário mínimo, como aposentadorias, pensões, abono salarial e seguro-desemprego, também serão reajustados, impactando positivamente a renda de milhões de brasileiros.
É importante notar que, embora o novo valor já esteja em vigor, os trabalhadores e beneficiários começarão a perceber o reajuste nos pagamentos efetuados a partir de fevereiro de 2025, referentes ao mês de janeiro. E ainda, com a maior inflação dos últimos anos não podemos chamar esse reajuste de aumento.
Atualmente, a inflação no Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 4,87% nos últimos 12 meses até novembro de 2024.
Em dezembro de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial, registrou uma taxa de 0,34%, abaixo dos 0,62% observados em novembro. Com isso, o IPCA-15 acumulou uma alta de 4,71% no ano, superando o centro da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O Banco Central do Brasil tem adotado medidas para conter a inflação, incluindo o aumento da taxa Selic, que atualmente está em 12,25% ao ano. Analistas de mercado preveem que a Selic possa atingir 14,25% após maio de 2025, com possíveis cortes no final do ano, dependendo do comportamento da inflação e da economia.
É importante acompanhar as próximas divulgações do IPCA e as decisões de política monetária para entender a evolução da inflação no país e seu impacto na economia.
Texto: mostb;com
Fonte: Sire gov.br e Banco Central.
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